sábado, 7 de novembro de 2015

Algumas obras mais famosas


Mona Lisa 

  Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci, 1503–1517
  • Técnica: Pintura a óleo sobre madeira de álamo
  • Dimensões: 77 cm x 53 cm
  • Localização: Museu do Louvre

   Mona Lisa também conhecida como A Gioconda (em italiano: La Gioconda, "a sorridente"; em francês,La Joconde) ou ainda Mona Lisa del Giocondo ("Senhora Lisa [esposa] de Giocondo") é a mais notável e conhecida obra de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italiano.
   Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos.
   Muitos historiadores da arte desconfiavam de que a reverência de Da Vinci pela Mona Lisa nada tinha a ver com sua maestria artística. Segundo muitos afirmavam devia-se a algo muito bem mais profundo: uma mensagem oculta nas camadas de pintura. Se observarem com calma verá que a linha do horizonte que Da Vinci pintou se encontra num nível visivelmente mais baixo que a da direita, ele fez com que a Mona Lisa parecer muito maior vista da esquerda que da direita. Historicamente, os conceitos de masculino e feminino estão ligados aos lados - o esquerdo é feminino, o direito é o masculino.
   A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta no Museu do Louvre, em Paris e é uma das suas maiores atrações.


Starry Night
Starry Night, de Vincent Van Gogh, 1889-1990
  • Técnica: óleo em tela
  • Dimensões: 74 cm x 92 cm
  • Localização: Museu de Arte Moderna, Nova York

   A Noite Estrelada (em neerlandês: De sterrennacht) é uma das mais conhecidas pinturas do artista holandês pós-impressionista Vincent Van Gogh. Foi criada por Van Gogh aos 37 anos, enquanto esteve em um asilo em Saint-Rémy-de-Provence (1889-1890). A obra atualmente encontra-se na coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York.
   Ao contrário de muitas outras de suas obras, A Noite Estrelada foi pintada de memória e não a partir da vista correspondente de uma paisagem, como de costume. Durante sua estadia no asilo, Van Gogh se dedicou a pintar sobre todas as paisagens da região de Provence. É nesse período que o artista rompe com o que se poderia chamar de fase impressionista, desenvolvendo um estilo muito particular, no qual prevalecem fortes cores primárias, tais como o amarelo, para as quais Van Gogh atribuía significados seus.
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O Grito
O Grito, de Edvard Munch, 1893
  • Técnica: óleo sobre tela, Têmpera e Pastel sobre cartão
  • Dimensões: 91 cm x 74 cm
  • Localização: Galeria Nacional, Oslo e no Museu Munch

   O Grito (no original Skrik) é uma série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, a mais célebre das quais datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O plano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol. O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.
   A série tem quatro pinturas conhecidas: duas na posse do Museu Munch, em Oslo, outra na Galeria Nacional de Oslo e outra em coleção particular . Em 2012, esta última tornou-se a pintura mais cara da história a ser arrematada, num leilão, por 119,9 milhões de dólares.


Pietà
Pietà, de Michelangelo, 1499
  • Técnica: escultura em mármore
  • Dimensões: 174 m x 195 m
  • Localização: Basílica de São Pedro, Vaticano

    A Pietà (em português Piedade) de Michelangelo é talvez a Pietà mais conhecida e uma das mais famosas esculturas feitas pelo artista. Representa Jesus morto nos braços da Virgem Maria. A fita que atravessa o peito da Virgem Maria traz a assinatura do autor, única que se conhece: MICHAEL ANGELUS. BONAROTUS. FLORENT. FACIEBA, ou seja, Miguel Angelo Buonarotus de Florença fez.
   Fica na basílica de São Pedro, na primeira capela da alameda do lado direito. Desde que a estátua foi atacada em 1972, está protegida por um vidro a prova de bala. Tem 174 centímetros por 195 centímetros e é feita em mármore.



O nascimento de Vênus 
O nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli, 1483

    • Técnica: Têmpera sobre tela
    • Dimensões: 1,72 m x 2,78 m
    • Localização: Galleria degli UffiziFlorença, na Itália
       O Nascimento de Vênus é uma pintura de Sandro Botticelli, encomendada por Lorenzo di Pierfrancesco de Médicipara a Villa Medicea di Castello.
       A obra está exposta na Galleria degli Uffizi, em Florença, na Itália. Consiste de têmpera sobre tela e mede 172,5 cm de altura por 278,5 cm de largura.
       A pintura representa a deusa Vênus emergindo do mar mulher adulta, conforme descrito na mitologia romana.
       É provável que a obra tenha sido feita em 1485, sob encomenda para Lorenzo di Pierfrancesco de Médici, que a teria pedido para enfeitar sua residência, a Villa Medicea di Castello. Alguns estudiosos sugerem que a Vênus pintada para Pierfrancesco, e mencionada por Giorgio Vasari, teria sido outra que não a obra exposta em Florença e estaria perdida até o momento.
       Alguns acreditam que a obra seja homenagem ao amor de Juliano de Médici (que morreu em 1478, na Conspiração dos Pazzi) por Simonetta Vespúcio, que viveu em Portovenere, uma cidadela à beira-mar. Qualquer que tenha sido a inspiração do artista, parecem haver influências de obras como "Metamorfoses" e "Fasti", ambas de Ovídio, e "Versos", de Poliziano.
       No quadro, a deusa clássica Vênus emerge das águas em uma concha, sendo empurrada para a margem por Zéfiro, o Vento Oeste, símbolos das paixões espirituais, e recebendo, de uma Hora (as Horas eram as deusas das estações), uma manto bordado de flores. Alguns especialistas argumentam que a deusa nua não representaria a paixão terrena, carnal, e sim a paixão espiritual. Apresenta-se de forma similar a antigas estátuas de mármore (cujo candor teria inspirado o escultor do século XVIII Antonio Canova), esguia e com longos membros e traços harmoniosos.
       O efeito causado pelo quadro, no entanto, foi um de paganismo, já que foi pintado em época em que a maioria da produção artística se atinha a temas católicos. Por isso, chega a ser surpreendente que o quadro tenha escapado das fogueiras de Savonarola, que consumiram outras tantas obras de Botticelli que teriam "influências pagãs".
       A anatomia da Vênus, assim como vários outros detalhes menores, não revela o estrito realismo clássico de Leonardo da Vinci ou Rafael. O pescoço é irrealisticamente longo e o ombro esquerdo posiciona-se em ângulo anatomicamente improvável. Não se sabe se tais detalhes constituíram erros artísticos ou licença artística, mas não chegam a atrapalhar a beleza da obra, e alguns chegam a sugerir que seriam presságios do vindouro Maneirismo.


    Abaporu
    Abaporu, de Tarsila do Amaral, 1928
    • Técnica: óleo sobre tela
    • Dimensões: 85 cm x 72 cm
    • Localização: Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires 

       Abaporu é uma pintura a óleo da artista brasileira Tarsila do Amaral.
       Hoje é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 2,5 milhões, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini em 1995 em leilão realizado na Christies, o quadro pertencia ao empresário brasileiro Raul Fobes, desde 1985. Encontra-se exposta no Museu de arte latino-americana de Buenos Aires (MALBA).
       Foi pintada em óleo sobre tela em 1928 por Tarsila do Amaral como presente de aniversário ao escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. O nome da obra foi conferido por ele e pelo poeta Raul Bopp, que indagou a Oswald ao ver o quadro: "Vamos fazer um movimento em torno desse quadro?"
       Os dois escritores, escolheram um nome para a obra, que veio a ser Abaporu, que vem dos termos em tupi aba (homem), pora (gente) e ú (comer), significando "homem que come gente".
       O nome foi a referência para a criação da Antropofagia modernista brasileira, ou Movimento Antropofágico, que se propunha a deglutir a cultura estrangeira e adaptá-la ao Brasil.